segunda-feira, 28 de março de 2011

Informações importantes sobre Soja Louca II

Mais uma vez estamos nos deparando com áreas de soja com reboleiras de plantas com sintoma de Soja Louca II, fato que muito nos preocupa. abaixo segue os simtomas para quem não os conhece:

Foto 1 - sintoma em Reboleiras 

Foto 2: sintoma caracterísco em folhas

Foto 3: simtoma em planta inteira: abortamento de vagens, haste verde e retenção foliar, engrossamento de nós.

Foto 4: Sintomas em plantas com a anomalia.

Desde 2003 encontramos plantas com estes sintomas em nossa região, todas as variedades são suscetíveis. Encontra-se plantas com sintomas em áreas de plantio convencional e direto,  porém, é mais comum encontrar reboleiras maiores em áreas de plantio direto. Muito ja foi dito, testado, pesquisado mas até este momento não temos nada de conclusivo sobre a causa da anomalia nem sobre possível tratamento preventivo    
ou curativo. Testou-se endosulfan na dessecação, organofosforados em V5, controle de Mosca-branca, percevejos e outros insetos, mas até agora nada que nos traga resultados consistentes. a Hipótese mas nova é a de que o vetor da doença possa ser um ácaro (ácaros Oribatídeos). Ano passado não encontramos grandes áreas com sintomas da doença. percorremos várias propriedades, onde foram realizados vários manejos diferentes, e não podemos afirmar que um deles tenha se destacado como mais eficiente pois, como dito anteriormente, foram encontradas poucas plantas com o sintoma no geral. Este ano, visitando varias propriedades, podemos constatar que apesar dos diversos manejos aplicados também não podemos destacar algo eficiente para controlar esta anomalia. Segundo o Agronomo Bazilio, em suas verificações a campo destacasse o manejo antecipado de ervas daninhas como uma as medidas preventivas para esta anomalia. Ele relata que em áreas onde encontram-se ervas daninhas de folha larga, como erva-quente, trapueraba e outras, a incidência de soja louca II é maior e onde temos apenas brachiaria como cobertura de solo a incidência é menor. 
Esta semana pude encontrar no campo, com ajuda de nosso colega Osmar (Dom Eliseu), o ácaro que pode ser o vetor principal da anomalia. abaixo segue fotos. 


Nas próximas fotos podem ser os ácaros podem vistos isoladamente.



Continuaremos de olho e empenhados em solucionar mais este importante problema e assim que conseguirmos ou assim que foi divulgado um manejo realmente consistente para esta anomalia informaremos a todos. 




          


sexta-feira, 18 de março de 2011

Caramujos em Soja - Prejuízos e Controle

Este ano fomos surpreendidos por uma praga que não conhecíamos, o Caramujo. A praga conseguiu destruir 40 ha de soja na fazenda Luiza - Paragominas - PA. Nesta área tínhamos mais de 100 caramujos por metro quadrado e eles atacaram as plantas logo após a emergência. Abaixo podemos ver a extensão da área atacada. 

Área atacada por caramujos na fazenda Luiza

No começo da estação chuvosa encontramos estes moluscos nas daninhas e na brachiaria que existia nos talhões da fazenda mas, por não conhece-la, imaginamos não ser necessário fazer nenhum manejo para controlá-la. depois de identificarmos o prejuízo encontramos noticias de que, em outras regiões, ocasionalmente o caramujo vem trazendo problemas para algumas áreas. A seguir seguem fotos da praga em nossas áreas.



Nas duas images acima podemos ver os caramujos onde eles mais os encontramos no campo, na palhada ou em ervas daninhas. na imagem abaixo podemos ver o caramujo atacando plântulas de soja.


Encontramos esta praga em soja em todos os estádios porem, estudando o hábito da praga e observando seu comportamento no campo podemos afirmar que a fase crítica para monitoramento e controle dela é da emergência até V3. a partir deste estádio aparentemente não podem ser destacados danos econômicos.   O controle mais eficiente é feito utilizando iscas com 5% de metaldeido. aplica-se de 3 a 5 kg por ha da isca. Este método de controle é bem caro e difícil de ser operacionalizado, porem, em alta infestação e no período crítico citado acima, é realmente a melhor opção. abaixo podem ser vistas duas imagens ilustrando a quantidade de caramujos encontrada nesta área e a atratividade e eficiência da isca.      


Testamos vários outros métodos de controle buscando uma maneira de diminuir custos e facilitar o operacional. Via pluverização testamos vários inseticidas citados a seguir:
Engeo Pleno: 0,3 l /ha 
Ampligo: 0,08 l /ha
Lanate: 1 l/ha
Clorpirifos: 1 l/ha
Karatê Zeon: 0,08 l/ha
Abamectina Nortox: 0,8 l/ha

O único produto que teve efeito de controle satisfatório (70-80% de controle) foi a Abamectina, os outros não passaram de 10% de controle. Destaco ser apenas resultado de teste a campo, não podendo ser utilizado como dado oficial e nem nos responsabilizamos pelo resultado do uso deste produto para este fim. 
Fato importante é que nenhum dos métodos de controle apresentou qualquer residual para a praga. Sendo, portanto, necessário inspeções periódicas e novas aplicações para o caso de reincidência. 

Na área citada no começo do post fizemos duas aplicações com isca e duas aplicações como Abamectina para que a soja que foi replantada na área de alta população de caramujos pudesse chegar a V5 sem a presença da praga.      

Outra preocupação é a alta população de caramujos na soja durante o período de colheita. Isso pode acarretar problemas sérios. Estaremos atentos a isso e testaremos manejos que deverão ser publicados aqui mais tarde.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Teste com pulverização aérea em milho

Continuando a acompanhar os resultados de nossos testes nas fazendas apresentamos agora o que conseguimos coletar de dados da pulverização aérea de fungicidas em milho em pré-pendoamento. O teste foi utilizado utilizando a mesma metodologia do teste que apresentamos e outro post. a posição do papel sensível nas folhas foram os seguintes: 


Na próxima figura podem ser vistos a cobertura das gostas nas folhas.




Pelas imagens acima podemos concluir que, para aplicação de fungicidas em milho, no pré-pendoamento, a melhor vazão é a de 30 l/ha. Observa-se melhor distribuição de gotas em todos os locais avaliados, em especial nas folhas de cima da planta (posição F11). Aguardamos comentários.  

sexta-feira, 11 de março de 2011

Final de Plantio

Bom dia Turma,

            Em fim terminamos o plantio da safra 2010/2011 nas fazendas da Juparanã e nosso Pólo esta finalizando também. estávamos um pouco ausentes por conta da correria do fim do plantio mas temos muita coisa para publicar nas próximas semanas. Quanto ao atraso no plantio acreditamos que não teremos problemas sérios com perda de produtividade pois as previsões de tempo apontam uma estação chuvosa mais longa. Este escalonamento (não planejado) do plantio pode até ser importante para não perdermos soja na colheita por conta de excesso de chuva como está ocorrendo em lavouras do centro oeste.    
                   Hoje estamos indo participar do Dia de Campo da Ceagro em Balsas. Esperamos trazer mais novidades de lá que possam servir para nossa região. abaixo segue foto aérea de nossa unidade sede em Paragominas. Semana que vem teremos novos posts, aguardamos sua visita.


abaixo foto aérea da área de dia de campo que estamos preparando para este ano. A data prevista para o nosso evento é dia 30/04/2011.