terça-feira, 31 de agosto de 2010

PD é o máximo!!!!



Lembrei de uma coisa bem importante. Estou fazendo um curso de inglês no Reino Unido durante minhas férias e tive oportunidade de ver como os Europeus cultivam a terra. É grade o tempo todo pois eles precisam fazer isso para tentar esquentar o solo para iniciar o cultivo. E grade é sinônimo de que?  Erosão! Para todo lado que se olha se enxerga os rios e rios de dinheiro perdidos nas muitas formas de erosão que pude constatar, sorte deles que seus solos são muito férteis e necessecitam de menores adubações, mas até quando. Estamos no paraíso! temos o melhor clima (apesar dos pesares),  solos manejáveis, e ainda podemos utilizar o Plantio direto como ferramenta de conservação dos solos e aproveitar os benefícios que ele nos traz. Se alguém estiver disposto estamos aí para trocar mais idéia sobre o assunto. PD é o máximo!

Netto

Férias!!!!

Olá todos!


Desculpem-nos por estarmos a tanto tempo sem postar nada novo mas é que além de estarmos na entressafra eu estou de férias! Prometo que a partir do próximo mês as postagens serão mais freqüentes. Para todos passarem o tempo segue um excelente resumo de uma interessante matéria sobre defensivos feito pela nossa colega Lorenna. Um abraço.


O texto abaixo é um resumo adaptado do artigo O Setor de Defensivos Agrícolas do Brasil que pode ser encontrado na íntegra clicando-se aqui, e que retrata a importância desse setor para a economia do país, expondo os detalhes envolvidos na produção, regulamentação e comercialização, além de dados estatísticos importantes que espelham a evolução brasileira no setor.

O SETOR DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS DO BRASIL
Os prejuízos muitas vezes inestimáveis que doenças e pragas causam à produção vegetal em todo país são a justificativa da imensurável importância do setor de defensivos agrícolas do Brasil. Esse setor é representado pelas indústrias e canais de distribuição. Estes, são ainda representados e regularizados por entidades como SINDAG, ANDEF, ABIFINA, AENDA, ANDAV, OCB e o inpEV, este último responsável por dá destinação adequada às embalagens dos defensivos. A ANDEF cuida da racionalização do uso de defensivos, efetuando treinamentos que educam e informam o produtor sobre a melhor forma de manejar os produtos. O setor lidera, por meio do SINDAG, o Programa de Combate aos Defensivos Ilegais (falsificados e contrabandeados) que tem por objetivo privar a utilização desses produtos em milhões de toneladas da produção vegetal do país, melhorando a qualidade desta.
A soja é a cultura que contempla a maior necessidade de defensivos abarcando 48% do consumido. O Mato Grosso lidera as vendas em todo o país com 20% de todo o volume comercializado. E no país, 50% das vendas são realizadas por revendas; as vendas diretas são responsáveis por 26% da comercialização; e os 24% restantes são as vendas realizadas pelas cooperativas.
No Brasil o uso da tecnologia de defensivos agrícolas ainda é relativamente baixo - contabilizando US$ 88/ha – quando comparado ao Japão, por exemplo, que gasta US$ 851/ha. Em contrapartida, gasta-se no Brasil 7,40 dólares por toneladas produzida, e no Japão gasta-se quase dez vezes mais – US$ 72,87/tonelada produzida.
Mesmo assim, chegam ao nosso país produtos de alto desenvolvimento científico-tecnológico, com mecanismos de ação inovadores e menor impacto ambiental, e que, quando comparados aos lançados na década de 1960 retratam reduções de 90% na dose e 160 vezes na toxicidade aguda.
Mas inserir novos defensivos agrícolas no mercado demanda tempo, estudos avançados e muito dinheiro. São aproximadamente 12 anos de pesquisa, e durante a criação de um novo defensivo investe-se 300 milhões de dólares.
É este valor exorbitante que custeia a produção de um novo defensivo, o grande responsável pelas fusões e aquisições que ocorreram entre empresas do setor.
E para que finalmente um defensivo possa ser utilizado pelo agricultor ele passa por processos rigorosos de avaliação pelos Ministérios da Agricultura, Saúde e Meio Ambiente para obter registro, cujo processo tem duração de 33 meses e custo da ordem de 40-50 milhões de dólares.

Adaptado por: Lorenna Fernandes Meireles