sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Em tempos de La Niña, como fica a soja?


Materia retirada do site do instituto Phytus
Em tempos de La Niña, como fica a soja?
20/12/2010
A próxima safra de verão de soja (2010/2011) poderá sofrer a influência acentuada do fenômeno climático “La Niña”. Ele favorece a ocorrência de chuvas acima da média, principalmente no norte e nordeste, e déficit pluviométrico no sul do Brasil, com impactos climáticos opostos ao “El Niño”. Quem fala sobre o assunto é o PhD Ricardo Silveiro Balardin, professor associado da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e colaborador do Instituto Phytus. 

Balardin destaca que, diante do cenário, controle será palavra de ordem. O PhD explica que “neste ano de La Niña, não há garantia de que novos e graves riscos climáticos possam ser descartados”. Ele conta que, especificamente no caso do Brasil, apesar de recentes e constantes previsões de chuvas no Mato Grosso, permanece ainda a estiagem em grandes regiões do Centro-Oeste brasileiro, onde se concentra mais de 60% da produção de soja do País. “O plantio de soja precoce no Centro-Oeste já está prejudicado, o que fará com que a nova safra de soja proveniente do Brasil demore mais a entrar no mercado mundial”.

Para ele, será uma safra difícil. No caso do Mato Grosso, especialmente, se tiver a prevista concentração de chuvas. E, no Rio Grande do Sul, em função da falta de chuva também já anunciada. Quando questionado sobre a relação com a temida ferrugem asiática, o professor relembra que essa é a principal doença nos últimos 10 anos. Ele relata que, apesar do controle já estar sendo efetuado de um modo muito eficiente, o patógeno é consideravelmente virulento. “Eis aí um dos principais motivos para ter atenção total”, enfatiza.

O PhD diz que técnicas adequadas e controle preventivo são medidas importantes. O fato é que o clima é sempre fator de extrema importância. “É ele quem vai definir o comportamento da doença”, completa.


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